segunda-feira, 30 de junho de 2014

Fechamento do mês jun/2014

Fala galere da aportação,



Junho chegou trazendo a copa do mundo pra animar a galera, eliminar todas as notícias ruins da TV e dar muita folga pro proletariado, ainda bem que a economia tá de vento em popa e a gente pode se dar ao luxo de vagabundear pra caramba né?
Brincadeiras a parte a copa do mundo está bem divertida de acompanhar. Não gosto de futebol mas curto a copa.
Junho foi mais um mês parado na bolsa, assim como a maioria dos meses do ano. Os desastres petistas na economia martelam todo dia nossas vidas, e o debate político esquenta agora com as alianças de ladrões sendo formadas. Na internet, a massa acéfala de adoradores do Lula e da Dilma, alimentados por blogs de retardados como Sakamoto e Socialista Morena continua a bostejar a besteiraiada de sempre sobre desigualdade, racismo, minorias, sexo anal contra o capital e blábláblá. Já falei isso aqui antes mas cada eu comprovo mais que os esquerdistas que eu conheço ou são aqueles filhinhos de papai alienados da vida que nunca precisaram batalhar pra ter dinheiro, ou aqueles bem, bem fracassados mesmo, aquele cara que você fez faculdade e sempre soube que seria um merda e todo mundo evoluiu e ele continua lá na mesma situação de vaga de suporte técnico.
Passando o momento revolta vamos aos números mornos do mês:

Aporte: R$ 3000,00

Rentabilidade total do mês: 2,08%
Rentabilidade desconsiderando o aporte: 1,04%
Evolução anual: 5,56%


Percentuais:

23,54% CDBs e LCIs
59,93% Tesouro Direto Pré-fixado
7,24% Poupança
9,28% Ações

Aporte menor que o esperado pois comprei um videogame novo (olhe o título do blog, sou nerd). Videogame se paga com o tempo depois que você deixa de sair pra gastar naquele final de semana nublado pra ficar em casa fechando seus jogos favoritos. Mentira, mas eu me dei de presente pois eu me amo muito. Apesar de gastar ainda sim meu patrimônio aumentou quase 6k no final do mês, tá ótimo.

Vida pessoal

Sabe aquela amiga que você tem faz muitos anos e um dia você tá lá na balada com ela e mais uns amigos, aí você puxa ela pro canto e parte pra cima? Pois é, foi o que aconteceu comigo, e agora estou num rolo com ela. Só tem um detalhe de bosta: ela é de igreja. Vou ter que sentar com ela pra ver até onde dá pra ir nessa relação (sim eu quero sexo). Se eu ver que não rola pulo fora. Mas estou me divertindo bastante com ela, está me fazendo muito bem, é engraçado como eu consegui até agora não me apegar, o tempo passa e os namoros falidos fazem com que a gente amadureça bastante os sentimentos. Se fosse no passado eu já teria feito várias bobagens.

É isso aí pessoal, o blog esse mês foi meio parado, mas esse ano está terrível para os investimentos. Eleição vai decidir tudo, país bolivariano ou uma perspectiva de recomeço pra nossa economia.


Faith no More - Evidence


Abraços!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

[Livro] A Revolta de Atlas



Considerado o segundo livro mais influente nos Estados Unidos depois da Bíblia, A Revolta de Atlas (Atlas Shrugged) é a obra-prima da escritora e filósofa Ayn Rand, que traduziu a sua filosofia do objetivismo em um romance sobre a luta dos homens que produzem contra uma sociedade que condena o pensamento, o indivíduo e o lucro.

Um dos melhores livros que já li na vida! Para você amigo aportador, que entende o valor da luta pela independência financeira, que se sente sufocado a cada dia quando paga impostos exorbitantes, quando esbarra na máquina estatal que cria inúmeros problemas e te cobra caro para resolvê-los, quando suas idéias de abrir um negócio próprio rapidamente são frustradas pelo custo absurdo comparado ao risco... por favor compre logo essa obra-prima.

A história gira em torno de Dagny Taggart, diretora de operações da ferrovia Taggart, a grande paixão da sua vida, desde pequena. Dagny cresceu com o instinto natural de uma líder produtora, e adora o trabalho que faz. Cuidar da ferrovia de forma eficiente, atender os seus clientes da melhor maneira possível, é a realização do seu objetivo de vida. Já o seu irmão, que comanda a empresa, é o completo oposto: um inútil incapaz de tomar qualquer tipo de decisão, mas que mantém o seu cargo através de suas amizades com os poderosos do governo, aqueles que ditam as regras sobre os que produzem, que expropriam, que controlam negócios nos quais nada entendem. No mundo do livro (que se passa em um período não definido, provavelmente no pós-guerra), a maioria dos países se tornaram repúblicas socialistas nos moldes de Cuba, e os EUA são o único resquício de capitalismo ainda existente, porém já completamente dominado por políticos de esquerda e com falências pipocando por todos os lados.

Eis que os grandes industriais, pesquisadores, inventores, produtores, engenheiros, começam a desaparecer misteriosamente. As indústrias (as máquinas do mundo) começam a parar pela falta de mentes, e os burocratas passam a condenar o lucro e o livre mercado por todos os problemas, e a partir daí começa uma avalanche de medidas intervencionistas sem o menor sentido econômico, que acabam agravando ainda mais a situação e gerando mais e mais medidas. No olho do furacão está Hank Rearden, uma das grandes mentes inventoras, dono de uma siderúrgica e inventor de um metal mais barato e de excelente qualidade (que ele levou 10 anos para conseguir produzir). Dagny trava suas batalhas durante o livro, porém Hank é o grande alvo: ele carrega a produção do país nas costas, porém é criticado pela família (que o odeia por não aderir a "causas sociais" e somente visar o lucro, porém são todos sustentados por ele), pela alta sociedade (por não se relacionar com os burocratas) e pela opinião pública. Pouco a pouco Hank vai sendo destruído e vê suas criações sendo roubadas com a desculpa de servirem ao "bem-maior", enquanto o país afunda em desemprego, fome e caos.

Outro personagem muito interesse é Francisco D'Anconia, herdeiro da maior produtora de cobre do mundo, que repentinamente deixa seu espírito empreendedor de lado e se torna um playboy esbanjador que visa apenas a destruição do seu próprio patrimônio e de todos que se relacionam com ele. O triângulo amoroso vivido entre Dagny-D'Anconia-Rearden se torna muito interessante no desenrolar da trama, mostrando que os mesmos valores que deveriam ser aplicados entre homens honrados no livre-mercado também se aplicam em todas as áreas da vida, incluindo o amor.

O cenário desolador é muito bem explorado: a paralisia das mentes, as pessoas não-produtoras que exigem tudo de graça do Estado-papai, a vida miserável e sem sentido dos que condenam a livre-iniciativa com suas falácias coletivistas, incapazes de gerar qualquer valor pra sociedade porém se achando no direito de se apropriarem das riquezas de quem produz e de ditarem as regras de como produzir. Você sente a sociedade definhando conforme o passar do tempo, e as obviedades sobre os problemas do mundo sendo mascaradas por políticos psicopatas cujo único objetivo é a manutenção do poder pelo poder, e não pela meritocracia (alô PT).

Toda a obra serve para embasar o grande discurso proferido por um dos personagens próximo ao final, uma síntese de toda a filosofia de Ayn Rand sobre o objetivismo: sua defesa do livre-mercado, do lucro, da propriedade privada e da mente do homem como sua maior virtude. A autora não poupa críticas contra o governo, contra as filosofias marxistas (que ela nunca menciona de forma direta), contra a hipocrisia dos que condenam quem produz porém não podem viver sem os produtores. O lucro é o grande demônio visto pela sociedade, que não é capaz de entender qual é o verdadeiro sentido do dinheiro. Aliás, para mim a melhor parte do livro é o discurso que D'Anconia dá em uma festa cheia de celebridades esquerdistas com suas falácias idiotas sobre "o dinheiro ser o mal da sociedade" (confira nesse link, não contém spoilers). Vou tentar decorar esse discurso para usar contra qualquer imbecil socialista que aparecer na minha frente.

O grande discurso final é uma aula que deveria ser ensinada em todas as escolas ao invés da lavagem cerebral marxista que nossas crianças recebem, que as tornam seres idiotizados incapazes de pensar, de produzir, de gerar valor pra sociedade. É incrível como o livro se torna tão atual mesmo tendo sido escrito há mais de 50 anos atrás, principalmente olhando a nossa volta e comparando o cenário de destruição do livro com nossa terra da Banânia.

Comprem esse livro, pois vocês não se arrependerão (existe um filme sendo produzido em 3 partes, ainda não vi, mas as críticas são bem ruins, então fique com o livro mesmo).


Abraços!